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RIA, para aumentar o potencial da Internet !
A internet cresceu muito
nestes últimos anos, Com mais de 4 bilhões de páginas estáticas, e 400 milhões
de usuários, tem afetado a condução dos negócios, educação e governo pelo mundo
todo. Mesmo com esse enorme crescimento, o potencial da internet como uma
plataforma para comércio, comunicação e automação de negócios está sendo
confinada pela limitação das experiências dos usuários de hoje.
Os sites antigamente, nos
primórdios da internet, privilegiavam apenas o conteúdo e não a forma. Foram
criados por cientistas que desejavam compartilhar suas idéias com outros
cientistas, eles eram estritamente lineares e tinham um mínimo de
funcionalidade. Notava-se claramente a limitação imposta por modems lentos e
monitores monocromáticos. Era muito comum o uso de saltos de linhas, marcadores
e linhas horizontais como recursos para separar parágrafo
No início de 1995, foram
lançadas diversas extensões à linguagem HTML no browser Netscape Navigator (que
então dominava sozinho a web). A evolução nos sites surgiu na forma de ícones,
imagens de fundo, botões com bordas, tabelas e gráficos mapeados. A estrutura
deixa de ser linear para ser apresentada de forma hierárquica, quase sempre
através de menus com vários níveis. Uma diferença destes sites para os
anteriores foi a substituição de palavras por elementos gráficos. As funções
passam a ser representadas por ícones, surgem imagens de fundo ao invés dos
antigos fundos cinzas, os gráficos coloridos e animados substituem as antigas
figuras. Nesta época criou-se então conceito como “home-page”, uma página cheia
de desenhos 3D, janelas e botões, que serve de menu para acessar o restante de
um site. Nesta época então, para ter um bom site, era necessário mostrar uma
grande quantidade de truques técnicos. Com o passar do tempo, houve grande
preocupação no layout preciso, na harmonia entre as cores, na escolha do tipo de
letra adequado, no uso correto dos gráficos e no tempo para carregar cada
página. Acima de tudo, há um compromisso de ser agradável (em todos os sentidos)
ao usuário.
Para melhorar o potencial da
internet e aumentar ainda mais sua grande explosão com qualidade, faz-se
necessário melhorar ainda mais a qualidade dos sites, fazendo interfaces mais
ricas, dinâmicas e interativas, e minimizando cada vez mais o tempo de reposta
(o que é um dos maiores problemas), é necessário que se aplique o RIA, ou seja,
Aplicações Rich para Internet (Rich Internet Applications).
O RIA desponta para tornar
mais amigável a interação baseada no navegador, pois tenta melhorar o uso do
processamento "client side" e reduzir a necessidade de, repetidamente, baixar
grande quantidades de dados do servidor. A comunicação entre a aplicação e o
servidor é essencialmente dos dados requeridos pela aplicação. O servidor não é
parte do loop da interface do usuário e o "client" é o responsável por gerar
localmente a interface do usuário da aplicação requerida para apresentar esse
dados e interagir com o usuário. Um update, por exemplo, só precisa transferir
os dados que mudaram no servidor, não um documento HTML inteiro.
Este conceito veio para nos
auxiliar a uma navegação mais eficiente e com um ótimo tempo de resposta,
melhorando cada vez mais a performance de uma página, hoje a navegação ela não é
mais imposta pelo criador da mesma, ela é interativa e dinâmica.
Lembre-se, sempre temos que
encantar nosso cliente (que no caso da internet, é o internauta), e para isso,
não poderemos abrir mão de tal tecnologia, pois a mesma traz várias vantagens
sobre as áreas de uma organização, sendo elas: velocidade, redução de banda,
produtividade, usabilidade, melhor tempo de resposta e um bom retorno ao
investimento feito. O RIA usa standards como html, xml e WebServices, e esses
standards têm a vantagem de rodar nativamente nos navegadores, sem requererem a
instalação de plug-ins.
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