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Para Refletir ....
O Agricultor Feliz
Havia
uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e
isolados uns dos outros.
Eles estendiam suas roupas surradas no varal e
alimentavam seus magros cães com o pouco que
sobrava das refeições.
Todos
que viviam ali trabalhavam na roça do senhor João,
dono de muitas terras, que exigia trabalho duro,
pagando muito pouco por isso.
Um
dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido
era Zé alegria.
Era
um jovem agricultor em busca de trabalho.
Foi
admitido e recebeu, como todos, uma velha casa
onde iria morar enquanto trabalhasse ali.
O
jovem, vendo aquela casa suja e abandonada,
resolveu dar-lhe vida nova.
Cuidou
da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou
as paredes com cores alegres e brilhantes, além
de plantar flores no jardim e nos vasos.
Aquela
casa limpa e arrumada destacava-se das demais e
chamava a atenção de todos que por ali passavam.
Ele
sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, por
isso tinha o apelido de Zé alegria.
Os
outros trabalhadores lhe perguntavam: como
você consegue trabalhar feliz e sempre cantando
com o pouco dinheiro que ganhamos?
O
jovem olhou para os amigos e disse: bem, este
trabalho hoje é tudo que eu tenho.
Ao
invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer
por ele.
Quando
aceitei trabalhar aqui, sabia das condições.
Não
é justo que agora que estou aqui, fique
reclamando.
Farei
com capricho e amor aquilo que aceitei fazer.
Os
outros, que acreditavam ser vítimas das circunstâncias,
abandonados pelo destino, o olhavam admirados e
comentavam entre si: como ele pode pensar assim?
O
entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção
do fazendeiro, que passou a observá-lo à distância.
Um
dia o sr. João pensou: alguém que cuida com
tanto carinho da casa que emprestei, cuidará com
o mesmo capricho da minha fazenda.
Ele
é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e
preciso de alguém que me ajude na administração
da fazenda.
Num
final de tarde, foi até a casa do rapaz e, após
tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem o
cargo de administrador da fazenda.
O
rapaz aceitou prontamente.
Seus
amigos agricultores novamente foram lhe perguntar: O
que faz algumas pessoas serem bem sucedidas e
outras não?
A
resposta do jovem veio logo: Em
minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e
o principal é que: não somos vítimas do
destino.
Existe
em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a
tudo que nos cerca. E isso depende de cada um.
Pense nisso!
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